21
jan
2014

As contradições de Roseana Sarney em relação aos agentes penitenciários do MA

Um tanto quanto esquisito as decisões da Governadora Roseana Sarney(PMDB) quando se trata da crise do Sistema de Segurança Público do Maranhão.

Semana passada, solicitou da SEJAP que determinasse que todas as atividades de intervenção e segurança penitenciária passassem a ser realizadas apenas por integrantes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop). E foi isso que o Superintendente de Controle e Execuções Penais da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, Ronald da Silva Dias fez.

A decisão afasta o contato diários dos agentes penitenciários com os detentos que cumprem penas nas unidades prisionais da capital maranhense.

Segundo o a Portaria da SEJAP de número 001/2014, datada de segunda-feira (13), todos os agentes penitenciários do sexo masculino, lotados em São Luís, deverão desempenhar apenas as funções de escolta hospitalar, além da custódia de presos em hospitais e audiências. A medida entra em vigência a partir de 20 de fevereiro. Por meio de nota, a sejap informou que a portaria vai “reordenar e otimizar o trabalho dos agentes penitenciários no Complexo Penitenciário de Pedrinhas”.

Dois dias após, o Governo do Maranhão espalhou release informando que mais 80 agentes penitenciários aprovados no último concurso, serão convocados para ajudar a conter violência em Pedrinhas.

Ora, se o Governo determinou através de Portaria que os agentes de afastassem de Pedinhas, como está convocando novos agente para o mesmo Presídio?

Então está explicado os motivos da Assembleia Geral que os agentes penitenciários farão para decidir sobre greve no Estado que já convive com o caos no Sistema Prisional.

“A assembleia geral é para discorrermos sobre a portaria e, de lá, deliberarmos. Não está descartado o indicativo de greve, mas ainda vamos deliberar sobre essa atitude errônea do governo”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão(Sindspem), Antonio Benigno Portela.

A paralisação pode acontecer em meio à crise carcerária do estado. A reunião está prevista para amanhã quarta-feira (22), às 16h, na sede da instituição, em São Luís.

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