nov
2015
Vídeo: Bom dia Brasil revela que dinheiro desviado da Saúde foi usado em campanhas eleitorais
Somente no município de Coroatá administrado pela prefeita Tereza Trovão Murad(PMDB), esposa do chefe da organização criminosa, a Polícia Federal concluiu após investigação que 60 candidatos a vereadores receberam recursos de uma das empresas envolvidas no escândalo bilionário, a Litucera. Desses, sete foram eleitos no pleito eleitoral de 2012.
O Jornal Bom Dia Brasil, da rede Globo, revelou nesta quarta-feira(18) que recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serviu para financiar políticos nas disputas eleitorais dos anos de 2010, 2012 e 2014.
O repasse foi realizado por meio de Organização Social (OS) e Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) contratadas sem licitação para gerenciar unidades de saúde espalhadas por todo o Estado.
De acordo com o Bom Dia Brasil, a empresa Litucera Limpeza e Engenharia Ltda, com sede no Calhau, em São Luís, foi terceirizada pelas OS e OSCIP, e serviu para escorrer dinheiro através de doações e financiamento de campanhas da atual prefeita de Coroatá administrado pela prefeita Tereza Trovão Murad(PMDB) e de mais 60 candidatos a vereadores na eleição de 2012 na cidade de Coroatá, desses, 7 (sete) dos 13 vereadores do município.
Os relatórios da Federal revelam também os nomes dos parlamentares coroataenses que receberam doação da Litucera, são eles: Cesar Trovão (PV), Marcos (DEM), Riba Maia (PSC), Wlisses Muniz (PMDB), Camilo (DEM), Josean Veras (PSC) e Jocimar (PMDB).
A PF ainda informou que a gestão de Ricardo Murad desviou 60% do total de R$ 2 bilhões transferidos do Fundo Nacional de Saúde no período de 2010 a 2013 (quatro anos), o que representa R$ 1,2 bilhão dos cofres da Saúde.
As suspeitas ainda miram para a campanha eleitoral da filha de Ricardo, Andrea Murad e seu genro, Sousa Neto, ambos eleitos na eleição estadual de 2014 com uma campanha faraônica.
O inquérito acerca do uso de recursos desviados da Saúde para campanhas eleitorais deve ser enviado para Justiça Eleitoral.
No Brasil não tem ação do Estado Islâmico porque não precisamos deles para matar pessoas com bombas, mas temos gente covarde o bastante para roubar os recursos da saúde e facilitar a morte dos nossos irmãos que precisam de socorro médico-hospitalar e não conseguem.