set
2015
Casco do ferryboat não teria furado, uma dobradiça enferrujada quebrou e entrou água no porão
Na viagem seguinte, já com a balsa a mais de meia hora de viagem, os tripulantes perceberam que estava entrando água no porão. A decisão rápida do comandante, de voltar, evitou o pânico e maiores riscos.
Sobre a matéria publicada na última quarta-feira(23), que obteve mais de 20 mil visualizações e quase 8.500 manifestações no facebook, entre curtir e compartilhar (LEMBRE), a Agência de Mobilidade Urbana (MOB) informou que o problema ocorreu com o ferryboat ‘Cidade de Araioses’ e não Cidade de Alcântara, e no dia 23, quarta-feira, e não 22, terça.
Quanto ao problema, a MOB alega que o ferryboat Cidade de Araioses, que fazia a travessia São Luís/Cujupe, na tarde da última quarta-feira(23), foi obrigado a retornar à Ponta da Espera, com pouco mais de meia hora de viagem, depois de um problema em uma das dobradiças principais da rampa, o que resultou na entrada de muita água na embarcação.
De acordo com as explicações da Agência, a primeira percepção dos tripulantes era de que o casco havia furado, hipótese descartada com a constatação da quebra de uma dobradiça. Quando retornava de Cujupe, horas antes, no momento da parada, a dobradiça, enferrujada, não resistiu ao impacto e quebrou, fato que não foi percebido. Na viagem seguinte, já com a balsa a mais de meia hora de viagem, os tripulantes perceberam que estava entrando água no porão. A decisão rápida do comandante, de voltar, evitou o pânico e maiores riscos.

Nota da MOB.
Ainda diz a MOB, que os passageiros aguardaram o ferryboat da Serviporto na Ponta da Espera e tiveram que esperar por mais de 3 horas para embarcar em outro ferry, menor, da Internacional Marítima. Após o desembarque dos passageiros, o ferry Cidade de Araioses seguiu direto para o estaleiro.
Por fim, o órgão informa que houve problema também dias atrás com um ferryboat pequeno, que fazia a travessia Cujupe/São Luís. No meio da viagem, com os fortes ventos e o mar revolto, começou a entrar água na embarcação e muitos passageiros chegaram a entrar em pânico. A situação de risco obrigou o comandante a desligar os motores por duas vezes, a fim de evitar um problema maior.
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