Mãe do pastor assassinado critica magistrado ao tomar conhecimento da decisão do magistrado do Tribunal de Justiça.
Familiares do pastor evangélico Mackson da Silva Costa, de 37 anos, que foi assassinado em Paço do Lumiar, está revoltada com a decisão da Justiça que determinou a soltura de Saulo Pereira Nunes, assassino confesso. Após ter sido morto, a vítima teve o corpo enterrado na casa do autor do crime.
Antônia Costa da Silva, mãe da vítima, recebeu com muita tristeza a notícia da decisão judicial e explica que diferente do que a Justiça alega, a saída de Saulo Pereira Nunes do Complexo Penitenciário de Pedrinhas oferece risco à sociedade por ter premeditado o crime. Ela pede Justiça e que a decisão seja revogada.
“Revoltante. É revoltante, eu estou decepcionada. É muito triste ver uma pessoa que comete um crime desse, planejado, hediondo, que repercutiu e um homem desse está solto. Ele planejou tudo, meu filho morreu sem nenhuma defesa. Ele organizou, arquitetou para tirar a vida do meu filho e ainda enterrou no quintal dele e como se nada tivesse acontecido. Ele dormiu lá, foi buscar a esposa dele, entrou em casa como se nada tivesse acontecido. Um homem desse oferece grande perigo sim para todos porque eles fazem as coisas premeditadas”, disse Antônia Costa da Silva.
A decisão judicial foi determinada em menos de um mês após o crime. De acordo com o desembargador Josemar Lopes Santos, uma das razões para a soltura de Saulo Pereira é que desde que foi apontado como autor ele tem colaborado com as investigações da Polícia Civil, não há indícios que ele pretende fugir de São Luís e não responde a outro crime.
Saulo Pereira será monitorado por tornozeleira eletrônica e a cada 30 dias, deve comparecer em juízo para informar suas atividades. Além disso, ele está proibido de mudar de endereço, se ausentar da Comarca sem autorização judicial, deve se recolher em casa no período das 22h às 6h, de segunda à sexta e permanecer o dia inteiro em sua residência nos fins de semana.
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