dez
2013
Deputado “Dick Vigarista” quer criar CPI para fazer “politiquice” na Assembleia Legislativa
Na reta final para o encerramento dos trabalhos da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Roberto Costa (PMDB) – agora conhecido como “Dick Vigarista” (entenda AQUI) – levanta a proposta de criar uma CPI para investigar a questão do trabalho escravo . O parlamentar usa como justificativa para isto notícias divulgadas em blogs e outros veículos de comunicação alinhados editorialmente ao Palácio dos Leões associando o nome de Flávio Dino, pré-candidato do PC do B e líder nas pesquisas de intenção de votos, a empresas acusadas de praticar trabalho escravo.
A Alcana Destilaria, situada em Minas Gerais, e que além de ter feito doações para a campanha de Flávio Dino ao governo do Estado em 2010, também fez contribuições para o comitê financeiro da campanha de Dilma Rousseff, naquele mesmo ano, faz parte do grupo de empresas da Infinity Bio Energy, e uma das empresas do grupo foi denunciada sob acusação da prática de trabalho escravo.
Porém, não foi a empresa que fez doação para a campanha de Flávio Dino e Dilma Rousseff, foi outra empresa do mesmo grupo. É como se uma afiliada da Rede Globo em outro estado cometesse irregularidades trabalhistas e a TV Mirante, que também faz parte do grupo de afiliadas da TV Globo, também fosse acusada por isto.
Esta não é a primeira vez que “Dick Vigarista” tenta criar uma CPI somente para mirar em algum adversário político do Palácio dos Leões. Em outras ocasiões o parlamentar também adotou a mesma estratégia de solicitar CPI´s com objetivos políticos. A situação preocupante de Luís Fernando Silva nas pesquisas de intenção de voto, onde não alcançou ainda o patamar de 20%, leva o PMDB e o Palácio dos Leões a tentar outras alternativas de diminuir a desvantagem do pré-candidato de Roseana Sarney nas pesquisas eleitorais.
Neste cenário, o Palácio dos Leões considera a tática da “ desconstrução” da imagem de Flávio Dino, que segue com considerável diferença em relação a Luís Fernando Silva nas pesquisas de intenção de voto, uma das prioridade no final do ano para evitar que o nome do atual Secretário de Infraestrutura não tenha a mesma sina de Max Barros, que também ocupava o mesmo posto em 2011 e era pré-candidato a prefeitura de São Luis, mas acabou jogado pra escanteio no ano seguinte.(Com alteração do Maranhão da Gente)
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