Mais de 11 anos após a execução do prefeito e, agora, condenação dos executores, “ninguém” sabe quem foi o mandante do assassinato.
Repercutiu nas últimas horas na imprensa maranhense a condenação dos três acusados pelos crimes de assassinato contra o prefeito do município de Presidente Vargas, Raimundo Bartolomeu Santos Aguiar – o “Bertin”, ocorrido no dia 6 de março de 2007.
Após três dias de duração, encerrou na noite desta quarta-feira (12) a sessão do Júri Popular que levou a julgamento José Evangelista Duarte Santos, Benedito Manoel Martins Serrão e Raimundo Nonato Gomes Salgado.
Os três acusados foram considerados culpados por decisão dos jurados cidadãos do Conselho de Sentença, sendo todos condenados à mesma pena de 34 (trinta e quatro) anos, 4 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
A sentença ainda determinou a expedição imediata dos mandados de prisão em desfavor dos condenados, para o início da execução provisória das penas impostas, com a expedição das Guias Provisórias de Execução.
Mais de 11 anos após a morte do prefeito “Bertin” e o julgamento dos executores, o nome do mandante do crime é um mistério interminável.
Na época, até uma “novela” foi produzida pelo programa “Maranhão TV” [da TV Difusora, filiada ao SBT], apresentado pelo jornalista e ex-deputado estadual Zé Raimundo, sobre o caso. Apesar da gigantesca repercusão ninguém sabe quem mandou matar “Bertin”.
Fica a indagação intrigante: Como pode os três executores terem sido presos e, agora, condenados, mas os mandantes do assassinato ainda estarem sob o anonimato?
Uma pergunta sem resposta…
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