abr
2019
Antes de ser presa, Edna Andrade projetava disputar a prefeitura de Cândido Mendes
Lembram da ex-procuradora do município de Cândido Mendes, Edna Maria Cunha de Andrade, presa acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido?! Pois é, a advogada que recebeu uma decisão liminar do TJ-MA e foi da cadeia direto para casa, estava sendo projetada pelo prefeito Mazinho Leite para ser a candidata do grupo político do gestor nas eleições de 2020.
Edna, que possuía um caso extraconjugal com o prefeito, teve forte influência na administração municipal, ela é apontada como principal beneficiária de diversos contratos com o Município, sendo considerada “prefeita de fato” pelo Ministério Público. Em uma Ação que apura irregularidade em um contrato de iluminação pública, o MP chegou relatar que “ela atua de forma velada” na gestão local.
Ela trabalhava na Prefeitura desde 2013 como assessora jurídica e manteve cinco parentes na prefeitura: duas irmãs, um sobrinho e duas tias no cargo de “assessor comunitário”. Entretanto, o cargo não existia na estrutura do Município. Segundo o MP-MA, além de desnecessários, tais cargos oneravam a folha somente por causa do vínculo familiar com a assessora jurídica.
Bem antes das investigações da polícia descobrir que a Edna mandou matar o marido – o ex-secretário de Saúde do município de Cândido Mendes, Rolmerson Robson – ela era o nome mais cotado para ser a candidata à sucessão de Mazinho Leite, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.
Curioso, hein?!
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