fev
2020
Em busca de ‘podres’ e ‘escândalos’ da gestão Dino, VEJA não encontrou e teve de falar dos índices deixados pelo clã Sarney
Na semana passada um jornalista da Revista VEJA disparou várias mensagens por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp para jornalistas e blogueiros que cobrem a política do Maranhão numa linha editorial de oposição a Flávio Dino – potencial presidenciável. O repórter buscava informações negativas relativas às políticas do governo do Estado.
A intenção da VEJA era preparar uma reportagem bombástica na tentativa de ‘trincar’ a imagem de Dino a nível nacional. Mas, ao que parece, a ideia acabou frustrada, pois, o resultado da investigação jornalistica de dias foi resumido em uma matéria chocha, do ponto de vista de prejuízo ao governo estadual.
De mais negativo que a VEJA conseguiu identificar no Maranhão foi a concentração da riqueza, ampliação do desemprego e aumento da miséria no estado. Acontece que esses índices são, exatamente, herança do ciclo quase ininterrupto de 48 anos de hegemonia do grupo de José Sarney, que como bem disse a Revista, deixou o estado na rabeira do país em termos sociais e econômicos.
A reportagem também falou que o estado registrou importantes avanços em índices de qualidade de vida, como saúde e educação. Lembrou, ainda, que em meio à crise econômica, Dino concedeu aumentos substanciais aos professores, reformou escolas, inaugurou hospitais e, principalmente, manteve o pagamento dos servidores em dia.
A VEJA, disse também, que a política do governador surtiu efeitos positivos importantes. O Maranhão viu melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e os indicadores de educação. A morte de mulheres após o parto caiu, assim como os homicídios.
Por fim, a Revista destacou que Flávio Dino vem se destacando na capacidade de articulação política. No segundo mandato, sua base saltou de nove para dezesseis partidos, entre eles os direitistas DEM e Republicanos. Dos 42 deputados estaduais, só três formam a oposição. “O grupo dos Sarney acabou”, afirma o deputado César Pires, que foi secretário da ex-governadora Roseana Sarney.
Outro opositor é o neto do ex-presidente, Adriano, o único da família que hoje tem cargo eletivo, e que revoltou o avô ao abandonar o sobrenome na vida pública (na porta do seu gabinete na Assembleia Legislativa, “Adriano” é o único nome na placa). O ex-presidente considerou aquilo uma “vergonha”. “Quero imprimir uma marca minha”, justifica o deputado estadual. Aos 89 anos, Sarney não quer mais se envolver publicamente com a política, mas diz que Dino tem o direito de prospectar uma candidatura ao Planalto.
Leia a íntegra da reportagem AQUI…
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