O vereador de Paço do Lumiar, Fernando Antonio Braga Muniz (PP), entrou em contato com o blog do Domingos Costa para responder, em nota, o post no qual ele é apontando como líder de um suposta “milícia” formada por policiais militares no município.
Muniz diz que o conteúdo da matéria no Blog é mentiroso e que o áudio no qual ele fala com os PM’s que fizeram o monitoramento da sede da Câmara de Vereadores, foi “manipulado”.
Sobre o grupo de policiais contratados para filmar e fotografar toda a movimentação na sede do legislativo municipal, o vereador disse que trata-se de “um amigo de longas datas”, solicitado para providenciar segurança para o prédio e para os vereadores.
Fernando só esqueceu – ou se fez de esquecido – de explicar sobre o pagamento dos policiais. No trecho do diálogo publicado no Blog, um PM deixa bem claro: “Hoje a tarde a gente marca um horário pra revolver a questão do pagamento do pessoal”, em seguida, o vereador responde de forma positiva: “ok”.
– Abaixo a íntegra da nota de Fernando Muniz:
DIREITO DE RESPOSTA
Com relação a matéria publicada em Vosso Blog sob o título “Vereador é apontado como líder de milícia em Paço do Lumiar” venho esclarecer e repudiar veementemente as calúnias lançadas envolvendo o meu nome.
Inicialmente esclareço que jamais tive em toda minha vida pública qualquer mácula ou suspeita envolvendo o meu nome.
Estou no segundo mandato de Vereador do município de Paço do Lumiar exercendo o meu mandato alinhado com os meus princípios de vida e em consonância com a honrosa missão de representar os anseios da população luminense em especial dos meus eleitores que me outorgaram tal mandato.
Diante disso, não posso jamais aceitar tamanha mentira envolvendo o meu nome, quando em realidade o que se passa é que os áudios que ilustram a matéria foram e estão sendo manipulados como forma de tentativa de me atingir politicamente.
Na data de 15 de dezembro de 2018, obedecendo determinação judicial, foi realizada a eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Paço do Lumiar.
Prevendo que o Sr. Marinho não ofereceria a estrutura necessária a abertura da sessão para referida eleição, requeri que fosse disponibilizada força policial para garantir a segurança dos Vereadores que se fizeram presentes à sessão, bem como para que fosse resguardada a integridade do prédio da Câmara onde os trabalhos relativos a eleição da mesa diretora ocorreriam.
Paralelo a isso, solicitei a um amigo de longas datas para providenciar uma segurança para o prédio e para os vereadores, justamente o que consta dos áudios, quando os seguranças que faziam a vigilância do prédio se comunicam com esse amigo para informar que estavam acompanhando a movimentação de pessoas que ingressavam no prédio para evitar que arruaceiros ou até mesmo pessoas ligadas ao Sr. Marinho praticassem atos de vandalismo com o intuito de gerar responsabilidade aos edis que legitimamente realizariam a eleição, repita-se determinada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.
Os áudios em questão não trazem qualquer vestígio de ilegalidade e muito menos de comando de milícia como absurdamente foi destacado por Vossa Senhoria.
Garantir a tranquilidade dos Vereadores e a segurança do patrimônio público deveria ter sido a atitude do Sr.Marinho, mas ao contrário disso havia sido disseminada a informação de que o mesmo praticaria, como de costume, atos para conturbar o processo da eleição, o que gerou a necessidade do pedido para a Policia Militar disponibilizar efetivo para acompanhar os trabalhos, bem como a mobilização de seguranças para vigiarem o prédio, com o único objetivo de evitar que partidários do Sr.Marinho praticassem atos atentatórios contra Vereadores e contra o patrimônio público.
Portanto, Vossa Senhoria ao invés de responsabilizar o Sr.Marinho pela ausência da estrutura necessária ao cumprimento da ordem judicial para realização da eleição na data de 15 de dezembro de 2018, tenta imputar a mim uma pecha absurda, sem qualquer prova de comandar uma “milícia”.
Diante dessa absurda matéria e em defesa de minha honra adotarei contra Vossa Senhoria as medidas judiciais adequadas, até mesmo para evitar e coibir futuras matérias com conteúdo similar ao que ora repudio.
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