Escola comunitária foi contratada misteriosamente para realizar o carnaval em São Luís por 7 milhões de reais.

Uma famosa produtora ludovicense pode estar envolvida no esquema envolvendo o “Instituto Juju e Cacaia – Tu És Uma Benção”, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) de São Luís e a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph) da capital maranhense.

A empresa seria a responsável pela estrutura da Cidade do Carnaval, instalada próximo ao Terminal da Praia Grande, e, indiretamente, pela contratação dos artistas. A produtora teria se responsabilizado pelo pagamento do cachê das apresentações, aguardando a liberação dos R$ 6.996.731,60 ao “Instituto Juju e Cacaia – Tu És Uma Benção” através de chamamento público. A instituição, por sua vez, repassaria os valores das apresentações e da estrutura à produtora.

A operação teria sido feita informalmente pelo agora ex-titular da Secult, Marco Duailibe.

A prática de custear apresentações culturais através de chamamento público teria se tornado uma praxe em outras secretarias da administração de Eduardo Braide (PSD), como as de Turismo (Setur) e de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), responsável pela Feirinha São Luís.

O contrato milionário com o “Instituto Juju e Cacaia – Tu És Uma Benção” foi suspenso no início da semana, após repercussão local e nacional.