Sem mandato, Costa Ferreira não conseguiu segurar o PSC.

O eterno suplente de deputado federal, viúva da família Sarney após a derrota humilhante nas urnas de 2014, Antonio da Conceição Costa Ferreira, foi colocado para escanteio pelo presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC), Pastor Everaldo, que trabalha para aumentar a representação da legenda na Câmara Federal.

Caducando, sem poder político e com as sucessivas decepções nas urnas durante as quatro últimas disputas eleitorais (2002, 2006, 2010 e 2014), Costa acumulou derrotas e o discurso velho típico do século passado, não conseguindo superar a terceira suplência nas eleições passadas.

A rotina foi a mesma por quase duas décadas: sempre pedir benção ao ex-senador Sarney que concedia um ‘tempinho’ na Câmara Federal no lugar de algum aliado – deputado de plantão.

Costa Ferreira aos 76 anos não conseguiu acompanhar a evolução da política maranhense e foi derrotado pelo tempo. Tanto, que por duas vezes tentou eleger o filho vereador de São Luis, o resultado foi pífio, o vagaroso Israel Ferreira, refletiu o desempenho do pai nas urnas.

Um dos muitos erros do eterno suplente foi confiar que os ‘irmãos’ das diversas igrejas evangélicas espalhadas pelo estado, sobretudo, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus (IEAD), fossem depositar confiança na sua liderança, o que não aconteceu.

Costa sempre acreditava que enviar sua banda musical (O Semeador) para determinado igreja de município do interior do estado, lhe renderia votação na eleição seguinte. Ledo engano! Os cristãos preferiram eleger para Câmara Federal a deputada Eliziane Gama, não atoa foi a mais votada do Maranhão em 2014.

A última derrota na eleição do ano passado, pela coligação “Por um Maranhão mais forte” (PEN / PMN / PHS / PSC / PT do B), o suplete obteve 22.862 votos (0.73%), bem distante dos 50 mil que precisava para se eleger.

Quem assume o comando do PSC maranhense é o deputado federal André Fufuca, no entanto, o jovem parlamentar ainda está filiado no PEN, mas espera somente a aprovação definitiva da janela partidária para trocar de sigla.