A imprensa ligado a oligarquia sarney, mais uma vez, insiste na divulgação de números que não condizem com a realidade política no que tange a corrida eleitoral pelo Governo do Estado. A velha tática da manipulação de informações, várias vezes desmentidas pela Justiça, agora, se fingindo de ignorantes ou sendo intelectualmente desonestos (ou as duas coisas) para divulgar “pesquisas municipais” inexistentes. Como desonestidade intelectual não tem cura, o Blog do Marrapá esclareceu o que se refere a ignorância:
Vamos aos fatos. Uma pesquisa eleitoral numa amostra que tem margem de erro de 3% para o eleitorado inteiro do Maranhão só tem resultados corretos para o seu conjunto COMPLETO, já que o número de “entrevistas por município” diminuem em uma pesquisa estadual em relação a uma exclusivamente municipal. A margem de erro para cada local passa a ser estratosférica, como sabe qualquer um que tenha o mínimo de cuidado com a informação que publica.
Por exemplo, Cidades como Timon e Caxias não chegam a ter sequer 100 entrevistas numa pesquisa estadual. Numa pesquisa municipal, essa quantidade chega a ser 4 vezes maior. Por isso, os gráficos da TV Guará mostrando resultados por cidade e apontando “margem de erro de 2,5%” são um erro grosseiro.
Além do problema, vamos dizer, “conceitual”, essas pesquisas são uma afronta à Justiça Eleitoral.
Se um instituto quiser fazer uma pesquisa que retrate o resultado real por cidade, ele deve registrar no TSE um questionário claro com os dados dessa cidade, como diz a Resolução 23.400 do TSE. Este ano mesmo, já foram registradas pesquisas desse gênero em Caxias e São José de Ribamar.
No caso da Exata/ TV Guará por município, o que existe é um esquartejamento de dados, pois nela são alteradas as margens de erro e o espaço amostral.
A lei eleitoral é clara e exige que os resultados sejam divulgados APENAS integralmente, jamais de maneira parcial. “Exatamente” pela distorção de dados promovida por esse corte nada metodológico.
Portanto, a divulgação de dados por cidade (feita por blogueiros miranteanos e outros do gênero) é contra a lei, já que não houve registro de “pesquisas municipais”.
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