O ex-senador Edison Lobão (MDB) tem batido todos os recordes de participação de envolvimento em supostos crimes de propina e caixa dois no âmbito da Operação Lava-Jato. Nesta quarta-feira, 27, mais uma delação atingiu o maranhense.
Uma das maiores empreiteiras do país, com contratos bilionários no Brasil e no exterior, a OAS distribuiu entre 2010 e 2014 cerca de R$ 125 milhões em propinas e repasses de caixa dois a pelo menos 21 políticos de oito partidos.
Entre eles Edison Lobão, que teria recebido, segundo os executivos da OAS, propina de R$ 2,1 milhões por Belo Monte. Ele nega irregularidades e critica delações sem provas.
Além de Lobão, aparecem na delação de recebimento de propina da OAS nomes como o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), além do ex-governador Fernando Pimentel (PT-MG), e do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Vários outros teriam recebido caixa dois, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o senador José Serra (PSDB-SP), o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral.
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