Trinta e seis dias após a morte de Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, vítima do incêndio a um ônibus, provocado por criminosos a mando de líderes de uma facção que age nos presídios do estado, a mãe da menina, Juliane Carvalho Santos, 22, foi comunicada da tragédia. Juliane recebeu a notícia de parentes, em Brasília, na última segunda-feira, um dia depois de receber alta médica.
A notícia da morte da filha só foi dada a Juliane agora por recomendação dos médicos e da psicóloga que acompanha a paciente, que estava internada no Hospital Regional da Asa Norte. Ela teve 40% do corpo queimados, e, apesar da alta, vai permanecer em Brasília, na casa de uma tia, para continuar a fazer os curativos.
“Como era de se esperar, manifestou muita tristeza, sentiu demais a perda da filha, mas está sendo amparada pelos familiares para superar esse momento” disse Jorgiane Carvalho, irmã de Juliane.
Jorgiane viajou a Brasília na segunda-feira, acompanhada do irmão, Diego, e da outra filha de Juliane, Lorrane Beatriz – de um ano e meio –, também queimada no ônibus atacado. Lorrane, com 10% do corpo atingido, passou 12 dias internada no Hospital Infantil Doutor Juvêncio Matos.
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