Pedro diz que o Congresso já está bem ciente do seu papel e a postura do presidente não vai influenciar no resultado das votações.
Pedro Fernandes, líder do PTB na Câmara, disse a O Antagonista que o Congresso está “bem ciente do seu papel” e, neste segundo semestre, vai se concentrar para concluir a votação da reforma da Previdência, já na semana que vem, e, em seguida, mergulhar no debate da reforma tributária.
Para o deputado, Jair Bolsonaro teve dias “bastante agitados” durante o recesso parlamentar — referindo-se às declarações polêmicas do presidente –, mas nada com potencial de interferir no curso de votações no Parlamento.
“As distorções na fala do presidente podem atrapalhar alguma coisa dentro do próprio governo. O Congresso já está bem ciente do seu papel e a postura do presidente não vai influenciar no resultado das votações.”
Fernandes acredita que a redução da Selic, ontem, para 6% ao ano já é “fruto da aprovação da reforma da Previdência, em primeiro turno”.
“Demonstra que o Congresso [em se tratando da pauta econômica] está afinado com a sociedade”, opinou.
Questionado sobre o pacote anticrime de Sergio Moro, o deputado afirmou que “claro que tem um ponto ou outro que vai precisar de avanço”.
“É um projeto que não pode ser aprovado de qualquer jeito. Mas a gente vai dar o tom necessário.”
E as mensagens roubadas envolvendo a Lava Jato podem interferir na tramitação do pacote?
“O Congresso está maduro. Essas questões do Moro são mais uma questão de Justiça. Não cabe ao Congresso participar desse debate. As mensagens já foram divulgadas e agora caberá à Justiça dizer o que é certo e o que é errado.”
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