13
out
2015

Popularização da pornografia na internet faz Playboy não mais publicar fotos de mulheres nuas

Playboy vendia 5,6 milhões de cópias em 1975, não vende mais do que 800 mil atualmente nos EUA. O motivo anunciado pela revista é a concorrência de sites pornográficos.

Terra – A Playboy americana deixará de publicar imagens de mulheres totalmente nuas como parte de uma reformulação editorial. O anúncio foi feito no jornal The New York Times por Scott Flanders, conselheiro executivo da revista, que justifica a mudança de rumo da publicação na realidade imposta pela internet onde, segundo disse, com “apenas um clique já há acesso livre a qualquer imagem sobre sexo”.

Fundador da revista e editor-chefe, Hugh Hefner, em foto tirada em 2007 (Foto: AP)

Fundador da revista e editor-chefe, Hugh Hefner, em foto tirada em 2007 com exemplar da revista lançada em 1953 com uma capa sexy de Marilyn Monroe.

Segundo o jornal nova-iorquino, em setembro, Cory Jones, um dos editores da publicação, visitou seu fundador, o octogenário Hugh Hefner, na Mansão Playboy, onde vive e de onde ainda dirige a publicação. “Jones, muito nervoso, sugeriu a Hefner algo radical: a revista, líder na revolução que ajudou a fazer o sexo visível nos Estados Unidos, deveria deixar de publicar imagens de mulheres nuas”, relata o jornal. E Hefner, de 89 anos e que fundou a revista em 1953, “esteve de acordo”.

Desta maneira, a Playboy sofrerá profundas mudanças a partir de março e, embora seguirá mostrando imagens de mulheres “em poses provocativas”, não voltará a editar um “nu integral”, assegura o jornal nova-iorquino.

Os diretores da revista reconhecem que foram superados pelas circunstâncias de um mercado onde as imagens de caráter sexual são muito acessíveis pela internet.

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