A polícia continua realizando diligências para tentar localizar os assassinos do cabo reformado da Polícia Militar Leônidas Rabelo Silva. Cabo Silva, como era conhecido, foi executado por volta das 17h30 desta terça-feira, no momento em que estava sentado em frente a um conjunto de quitinetes de sua propriedade no Cohabiano, na área do Cohatrac IV.
“Todas as tardes, ele costumava ficar sentado em um banquinho em frente a suas quitinetes, onde sempre conversava com amigos. Eu estava em meu comércio, nas proximidades, quando ouvi os disparos. Quando corri, cabo Silva estava estirado no chão. Peguei ele e coloquei no carro, levando-o para o Socorrão II. Até o hospital, ele ainda respirava, mas morreu logo ao dar entrada. Foi um ato de covardia”, disse um comerciante que prestou socorro ao cabo.
O assassino estava em um Vectra cinza e disparou cerca de seis tiros contra o cabo Silva. Ele estava acompanhado de mais três elementos.
“Acredito que as câmeras da subestação da Cemar tenham filmado o veículo e os assassinos, pois ela tem um raio de abrangência grande”, diz um dos amigos do policial, no necrotério do Socorrão II.
Cabo Silva era ouvinte e participante de programas de rádio AM, em São Luís. Na tarde desta terça-feira, em uma participação na Rádio Capital, ele denunciou a invasão de uma área em um conjunto inaugurado recentemente pela Prefeitura de S. José de Ribamar, na região do Cohatrac.
“Peço ao prefeito Gil Cutrim que mande acabar com a invasão dessa área, pois muita gente que está ali tem onde morar, aqui mesmo na área do Cohatrac. Tem que se acabar com esse negócio de invasões aqui na Ilha”, disse cabo Silva nessa sua última participação em um programa de rádio.
O corpo de Cabo Silva ainda está no necrotério do Socorrão II, aguardando ser levado para necropsia no IML. É grande o número de familiares e amigos no local. O velório deve ser realizado na central da PAX União, no Canto da Fabril, no Centro. Familiares ainda não definiram o local do sepultamento, mas deve ser no cemitério Jardim da Paz, na Estrada de Ribamar, na tarde de quarta-feira.(Gilberto Lima)
Eu sou sobrinho eu ainda estou chateado bem tambem agradeço ao comerciante por tentar ajudar meu tio