Desde que vieram à tona as graves denúncias acerca da manutenção do misterioso contrato entre a prefeitura de São Luís e Empresa São Luís Engenharia Ambiental – SLEA, envolvendo o gerenciamento dos resíduos sólidos (lixo), que a cúpula do Palácio de La Ravardière silenciou sobre o caso.
Nenhuma nota à imprensa foi emitida. Nada! Um silêncio sepulcral.
O caso é tão grave que as denúncias foram parar na Câmara de Vereadores e resultaram no pedido de impeachment do prefeito Edivaldo Holanda. Mesmo dada a repercussão, o silêncio foi questão de regra entre os auxiliares do pedetista.
Diante das tantas perguntas que precisam ser respondidas, o Blog do Domingos Costa, destacou apenas três:
1 – Não se sabe, até agora, por exemplo, como a SLEA – Empresa São Luís Engenharia Ambiental, embora não tenha participado da licitação do lixo da capital, assinou contrato de quase R$ 3 bilhões com a prefeitura, que mágica foi essa?
2 – Outro questionamento é como uma empresa criada três meses após a realização da licitação conseguiu assinar o contrato e tomar de conta de um certame que outra empresa – a Vital Engenharia Ambiental S/A – consagrou-se como a verdadeira vendedora?
3 – Já que mandou instaurar auditoria em todos os contratos do município quando assumiu a prefeitura, porque o prefeito Edivaldo não suspendeu o contrato com a SLEA?
Na contramão, a vista das irregularidades o pedetista manteve o contrato de R$ 3 bilhões que permite a SLEA “comandar” o lixo da capital pelo período de 20 (vinte) anos.
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