jul
2019
Quatro dias antes, Aluísio esteve em Raposa reunido com adversária da prefeita Talita
Na última sexta-feira, dia 28, durante evento junino em uma Chácara do ex-deputado estadual Pedro Vasconcelos, o deputado federal Aluísio Mendes esteve reunido com a ex-candidata a prefeita de Raposa, Ociléia Fernandes – filha do ex-prefeito Onacy Paraíba -, curiosamente, quatro dias após, o mesmo parlamentar acusa sua adversária política, a prefeita Talita Laci, do PCdoB, de ter sido financiada por traficantes na eleição de 2016.
Para o ex-prefeito José Laci, pai da prefeita Talita, tudo não passa de uma grande armação política para tentar desgastar a imagem da sua filha. “Aonde já se viu acusar Talita de ter recebido dinheiro de traficantes três anos atrás? Todos conhecem a prefeita e sabem da sua idoneidade, ela fez uma campanha vitoriosa e limpa! Agora, o que causa desconfiança é um deputado conversar com uma adversária local nossa e, apenas quatro dias após, aparecer acusando a minha filha sem apresentar nenhuma prova”, ressaltou Laci.
O enredo e o desfecho da oitiva que citou o nome da prefeita vem sendo comemorado por aliados da ex-candidata a prefeita Ociléia. A audiência “circo” foi requerida pelo deputado Aluísio para ouvir o ex-delegado Tiago Bardal, preso por envolvimento com organizações criminosas, e com o delegado licenciado por problemas psicológicos, Ney Anderson.
Aluísio, Bardal e Ney, acusam o secretário de Segurança Jefferson Portela de suposta espionagem a magistrados.
Durante a audiência, entre os assuntos debatidos, o delegado disse e depois foi repetido pelo deputado Aluísio que na eleição de 2016 houve uma interceptação telefônica que envolvia “traficantes” na qual “ficou suspeito” que havia um financiamento desses criminosos à candidatura da prefeita Talita Laci.
Nesta quarta-feira (03), a gestora emitiu uma nota e classificou o episódio como fantasioso, Talita anunciou, ainda, que irá processar tanto Ney Anderson quanto Aluísio Mendes
E MAIS…
O secretário de Segurança, Jefferson Portela, se manifestou sobre a audiência. Ele disse que não houve novidade. “Tratam-se de acusações vazias proferidas por bandidos que foram presos por ordem do Poder Judiciário. Por vinganças contra a atuação firme do sistema de segurança criaram versões mentirosas para tentar escapar da atuação da lei”, afirmou.
Bardal e Anderson não conseguiram explicar detalhes das denúncias que estavam fazendo contra Jefferson Portela. A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), da Câmara dos Deputados, estava completamente esvaziada para a oitiva. Além dos parlamentares supracitados, apenas Márcio Jerry (PCdoB) e Zé Carlos (PT) ainda falaram.
Os truncados e inseguros depoimentos de Bardal e Ney Anderson descredibilizaram ainda mais as denúncias que estão sendo feitas. A raiva pessoal de ambos contra o secretário Jefferson Portela coloca em xeque todas as denúncias proferidas por eles.
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