20
fev
2019

Rafael Leitoa relembra Adriano Sarney legado da saúde deixado por gestão de seus tios

Líder do governo deputado Rafael Leitoa.

O deputado Adriano Sarney publicou um artigo no fim de semana, no qual afirma que a saúde do estado está na UTI. O que ele não esperava era ser confrontado por isso. O líder do governo deputado Rafael Leitoa (PDT) relembrou na tribuna da Assembleia Legislativa que o legado deixado pela família e pelos aliados do deputado Adriano Sarney ao Maranhão ainda saem caro aos maranhenses.

“No passado foram construídos hospitais para talvez dar alguma justificativa político-eleitoral em todo o Estado, em algumas regiões do Estado de 20 leitos. Hospitais que não se sustentam, hospitais que não podem receber recursos da União e quem estuda um pouquinho de SUS sabe disso, que os hospitais credenciados têm que ter no mínimo 50 leitos”, afirmou Leitoa.

Adriano ainda tentou argumentar: “O maior investimento de que o Norte e Nordeste já teve em toda a sua história foi o Saúde é Vida, na época da Roseana Sarney. (…) existiam também os de 20 leitos para dar apoio às microrregiões, à pequenos municípios. Esses sim o Governador Flávio Dino não deu continuidade”.

O deputado dr. Yglésio também entrou na seara: “Não custa nada lembrar que, em 2013, eu era o Diretor do Socorrão I em São Luís, e as UPAS naquela época não recebiam pacientes do município. Por exemplo, se ia para o Socorrão, ele não tinha direito de chegar à UPA. O sistema de saúde estadual, na época comandado pelo o Ricardo Murad, tinha uma aberração, um anacronismo, que era muito maranhense. Era um sistema de saúde estadual que fazia urgência e não se comunicava com o município”, disse.

Também se manifestaram os deputados Marco Aurélio e Helena Duailibe. “Outros estados, como do Sul, que tem um financiamento que só 60% da rede, que procura a rede SUS e outros têm planos de saúde, no Maranhão é diferente. Se você for ver mais de 90% da população utiliza a rede SUS. E cadê o acompanhamento do financiamento? Há quantos anos o Ministério da Saúde não repassa, não vem realmente adequando esse financiamento para o Estado? Então é inteiramente impossível o Governo do Estado bancar com a saúde sozinho”, disse Helena.

Leitoa finalizou seu discurso mostrando que o Governo atual tem tentado corrigir distorções e que os resultados já são sentidos, como a redução das mortes maternas e da taxa de mortalidade infantil. “Vamos melhorar o debate. Esse debate apequenado do deputado, infelizmente, não cresce e não faz bem ao povo do Maranhão”.

As discussões lembraram um ditado antigo: “quem tem telhado de vidro, não atira pedra no do vizinho”.

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