
Conhecido como Louro, mototaxista tinha a preferência, mas segundo testemunha o ônibus escolar avançou.
A demora na prestação de socorro, associada a negligência por parte da ambulância da Prefeitura de Raposa pode ter resultado na morte de um mototaxita após acidente de trânsito na manhã desta terça-feira 09/06. O fato ocorreu na Avenida Principal na frente da Agroveterinária, no inicio do bairro do Inhaúma.
O acidente foi entre uma motocicleta e um ônibus escolar da Prefeitura local. O condutor da moto, identificado por Sidney Almeida, conhecido como Louro, morador do bairro Jardim das Oliveira, seguia sentido centro de Raposa, quando o ônibus que iria buscar alunos do Centro de Ensino José França de Souza, no sentido contrário, avançou a via para seguir para a avenida Carajás, no bairro Maresia II.
O condutor da moto que vinha com uma passageira colidiu na lateral do veículo que era conduzido por um motorista identificado apenas como Manoel que fugiu do local.
Negligência
Segundo testemunhas, a primeira ambulância que apareceu no local para prestar socorro, não tinha maca para conduzir a vítima de maior gravidade até o hospital. Levou apenas a mulher que estava na garupa e sofreu ferimentos leves.

Ônibus escolar envolvido no acidente de propriedade da Prefeitura.
Após mais de uma hora que Sidney Almeida agonizava no asfalto, chegou a segunda ambulância, desta vez, com maca e conduziu a vítima até UPA do Araçagy, mas o mototaxista não resistiu e já chegou sem vida na Unidade de saúde.
O autônomo Marcos Antônio de Moura, 45 anos, que mora próximo ao local onde ocorreu o acidente, contou ao blog como a equipe da Prefeitura realizou o atendimento da vítima: “Pegaram o rapaz praticamente morto, após mais de uma hora ele agonizando no chão, jogaram dentro da ambulância de qualquer jeito e levaram para São Luís. Isso não pode acontecer”. Reclamou.
O blog tentou contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura que não respondeu.
Infelizmente não é só na Raposa que esta acontecendo isso, ultimamente é no Maranhão todo. Principalmente nas cidades que tinam médicos legistas e foram retirados de forma insana e impensada pelo atual governo.