O governo do Estado fechou o primeiro trimestre de 2015 com resultados operacionais e financeiros expressivos no Porto do Itaqui. Na área operacional, foi registrado recorde na movimentação de cargas, com 4,31 milhões de toneladas, um índice 25 por cento maior em relação ao mesmo período de 2014, segundo dados da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).
Na gestão financeira a empresa registrou um crescimento de 28,7 por centonas receitas operacionais e redução de 36,9 por cento em custos e despesas, comparando os dados de janeiro a março com o mesmo período do ano passado. Desse modo, o aumento da rentabilidade saiu de R$ 100 mil em 2014 para R$11,1 milhões em 2015. Mais de 11.000 por cento de lucratividade.
“O trabalho que estamos realizando está alinhado com a visão de gestão pública do governador Flávio Dino, com austeridade, foco nos resultados, respeito aos recursos públicos e trabalho em equipe”, afirma o presidente da Emap, Ted Lago.
Entre os principais fatores responsáveis pelo recorde de movimentação estão o início das operações do Terminal de Grãos (Tegram) e o aumento das demandas de importação de carvão mineral e insumo de cimento, aliados ao aumento da produtividade desse tipo de carga. A sazonalidade favorável dos derivados de petróleo nesse período é outro ponto a ser levado em conta. A última vez em que a movimentação superou 4 milhões de toneladas no primeiro trimestre foi em 2001, com 4,05 milhões (ver quadro).
A carga geral (peso bruto de contêineres mais carga geral solta) destacou-se com aumento de 563 por cento, atingindo um total de 395.765 toneladas. No mesmo período de 2014 foram movimentadas 59.652 toneladas. De toda a carga movimentada neste primeiro trimestre do ano, 2,01 milhões de toneladas foram granéis líquidos, grupo de carga que teve aumento de 9 por cento. Na parte de granéis sólidos o aumento foi maior, de 24 por ento, com um total de 1,90 milhão de toneladas. Em contêineres foram movimentadas 3,8 mil toneladas, com 6 por cento de aumento.
O resultado é ainda mais significativo considerando a interferência em razão da dragagem dos berços 100 a 103 (com alargamento do canal de acesso interno) diretamente ligados a essas operações, que coincidiu com os três primeiros meses do ano. “Mesmo com essa interferência – em favor da melhoria da infraestrutura do porto – conseguimos sobrepor e minimizar os impactos com planejamento e monitoramento na execução das atividades”, afirma Ted Lago
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