out
2019
Roniel Cardoso pretendia eleger o irmão e saquear a prefeitura de São João do Caru
A Polícia Civil do Maranhão deflagou na manhã desta quinta-feira (10) megaoperação para desbaratar quadrilha milionária de pirâmide financeira suspeita de crimes de estelionato, contra a ordem econômica e das relações de consumo e lavagem de dinheiro. Entre os alvos Roniel Cardoso dos Santos, irmão de Ronaldo Cardoso [o Peteca] pré-candidato à prefeitura do município de São João do Caru, interior do Maranhão.
Contra Rony e mais nove pessoas pesam as acusações de estelionato e lavagem de dinheiro. O crime consistia em captar servidores públicos e outras vítimas para que estes fizessem empréstimos consignados e aplicassem o valor em investimentos fictícios, com ganhos vultuosos e incompatíveis com a realidade do mercado.
No início deste ano, o empresário Rony Cardoso chegou a anunciar o seu irmão Ronaldo Cardoso com pré-candidato à prefeitura do município de São João do Caru, interior do Maranhão.
Não se sabe se o irmão participava nos crimes de estelionato que Rony Cardoso desenvolvia, mas segundo a polícia o grupo planejava se fortalecer politicamente no Maranhão, com a finalidade de se beneficiar financeiramente e dar respaldo e imunidade à quadrilha.
Ainda segundos a investigações Rony Cardoso comprou diversas fazendas no município, com intuito de atrair vítimas com “aplicações no agronegócio”, cuja rentabilidade era garantida por “fazendas no Maranhão”.
A quadrilha pagava às vítimas pequenos lucros do suposto investimento nos primeiros meses, mas depois os lesava sem devolver todo o montante aplicado. Para atrair clientes, o grupo exibia suas empresas em redes sociais os atraía com ofertas de aplicações sedutoras.
E MAIS…
A ação está sendo conduzida conjuntamente pela Superintendência maranhense de Polícia Civil do Interior, com apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital, e pelo DGCOR-LD (Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Também há participação da Coordenadoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Civil de São Paulo
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