Apesar de reativada há pouco tempo, existem diversos processo de Policiais Militares contra a Ronda Tática Móvel (Rotam). Casos que se investigados a fundo, podem até se assemelhar ao do Sargento Lima Filho.
Segundo Termo de Declaração do cabo Renato Silva Freitas, lotado no 6º Batalhão, na noite da última sexta-feira 11/07, uma viatura com PM’s da ROTAM o abordaram de forma errada e agiram com muita agressividade o tratando de forma desrespeitosa.
O cabo que se diz vítima, estava na Rua Cônego Ribamar Carvalho, nas proximidades do terminal da integração do São Cristóvão, quando foi abordado e destratado pelo cabo Madeira que comandava uma viatura da Rotam.
“Ele estava extremamente agressivo e tratou de forma desrespeitosa o cabo Renato. Mesmo depois que o cabo se identificou como policial militar as agressões continuaram, com palavras de baixo calão, sendo chamado de porra por diversas vezes” Disse o PM Renato.
Mais outro caso
Outro registro de má abordagem contra policiais, desta vez, de um PM – barra 2010 – que não quis se identificar. Uma viatura o abordou e o tratou como um marginal, humilharam ele mesmo depois de ter se identificado. Veja nos relatos do soltado abaixo:
“Eu fui abordado por uma guarnição da Rotam no Turu, simplesmente porque fiquei olhando para Viatura, no intuito de ver se conhecia algum polícia. Aí o verdinho (policial novato) mandou eu encostar. ‘ -Ei caralho encosta ai!’ disse o verdinho de dentro da viatura. Eu Falei:’ ‘- Compadre eu sou PM, e não é assim que se aborda independente do que eu fosse (detalhe, todos com a pt’s em punho)’, e dentro do meu carro estava eu e minha mulher grávida, falei para eles que estava armado e que após me identificar irei comunica-los, quando me identifiquei os PM’s ficaram pianinho, pedindo desculpas. Agora senhores olha a falta de experiência, além da abordagem errada, estavam fora da área e descumprindo uma determinação de fazer um PB na rotatória da Cohab. Quando falei em ligar 190 e comunicar o fato ao oficial responsável pelo policiamento, quase choram. Só não fiz nada porque a situação ficou tão vexatória para eles que minha própria mulher pediu para que eu não fizesse nada… Resumo da obra ou essa turma começa a ver que polícia é união e companheirismo ou vão ser odiados pela tropa!” Relatou o policial.
Esses casos, curiosamente, surgem quando a relação entres as policiais andam estremecidas por demais, desde a morte do sargento Lima Filho, em um suposto confronto na Avenida Daniel de La Touche, no Maranhão Novo.
Esses PM’s estão sentindo na pele o que é ser humilhado, com raras exceções é assim que a polícia aborda o cidadão, todo abordado é bandido até que prove ao contrário!