O governador Flávio Dino deu um claro recado a onda fascista que vem tomando conta do país desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele, inclusive, foi um dos primeiros a avisar dos perigos que um golpe representava para o país tanto no âmbito econômico, como político.
Durante o seu discurso de posse, ontem na Assembleia Legislativa, Dino fez uma reflexão acerca da democracia e de importância da compreensão de que os dissensos, os conflitos, as controvérsias não devem impedir a existência de espaços de diálogos.
“Somente os fascistas acreditam na guerra, no ódio e nas armas. Os democratas acreditam no diálogo, acreditam que mediante o entendimento daqueles que pensam diferente nós possamos, nós podemos e devemos atender a objetivos mais elevados”, disparou Flávio Dino.
“Não sou daqueles que praticam o ódio. Me espanto e me horrorizo com o ódio que jorra dos poros das redes sociais no nosso país e creio que não devemos normalizar a barbárie, porque se nós a normalizamos, nós estamos a perenizando, nós estamos eternizando a busca da destruição do pensamento diferente no Brasil”, completou.
O governador do Maranhão fez questão de abordar esse assunto para reiterar que confirma no diálogo democrático. “Esta é a minha formação desde os quinze anos de idade, quando trilhando sempre a margem esquerda do rio da vida passei a me dedicar militância política, já se vão 36 anos”, contou.
Ele fez referência a todos os chefes de Poderes que estavam presentes na solenidade de posse, como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Joaquim, além de prefeitos que mantiveram uma relação institucional democrático com o governo durante o primeiro mandato de Flávio Dino.
“Do mesmo modo tem sido em relação ao Governo Federal e se depender de mim assim será. Ou seja, nós continuaremos a dialogar entre diferentes para atender aos interesses do povo do Maranhão”, finalizou Dino.
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