Cinco vereadores do município de Vitória do Mearim foram presos nesta manhã, outros três tiveram apenas mandados de busca e apreensão.
No total a operação do Gaeco e Seccor alcançou oito vereadores acusados de extorquir a prefeita da cidade Dídima Maria Corrêa Coelho. As tratativas com os parlamentares ocorreram por meio do marido da gestora, Almir Coelho Sobrinho, que gravou todas as negociações.
Os presos são: Hélio Wagner Rodrigues Silva; Oziel Gomes da Silva; Mauro Rogério (Nego Mauro), José Mourão Martins e Benoa Marcos Rodrigues Pacheco.
Os parlamentares alvos de busca e apreensão foram: George Maciel da Paz, Marcelo Silva Brito e Raimundo Nonato Costa da Silva.
– Trama
Os parlamentares se uniram para exigir o valor de R$ 320 mil parcelado em duas vezes, garantindo a maioria dos votos contra uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada na Câmara. Os vereadores receberiam R$ 30 mil reais cada, divididos em duas parcelas, uma de R$ 10 mil e outra de R$ 20 mil. Entretanto, os três vereadores líderes da extorsão pediram valores diferenciados, George, Hélio e Oziel reivindicaram R$ 70 mil cada, sem que os demais soubessem.
Já o vereador Benoa não entrou nesse acordo e, segundo as investigações, ele cobrou um valor mais vantajoso, R$ 100 mil para votar a favor da prefeita na CPI.
– Vice-prefeita
Caso a prefeita Didinha, por meio de seu marido, Almir Coelho Sobrinho, não atendesse as exigências dos vereadores, eles iriam afastar a gestora do mandato por meio de decisão da CPI e, em seu lugar, assumiria a vice-prefeita, Ezenilda dos Santos Silva, a Zena.
Caberia a Zena assumir o cargo de chefia do executivo municipal e, desse modo, sacar a quantia correspondente aos royalties da mineração destinados ao município de Vitória do Mearim R$ 2,2 milhões, em seguida, dividir entre eles.
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