abr
2024
Nova coordenação do Sinproesemma de Cândido Mendes promove uso partidário do Sindicato

Print mostram interferência política partidária no Sinproesemma.
O título deste post é exatamente o que afirmam vários sindicalizados ao Sinproesemma no município de Cândido Mendes.
Desde a posse da nova coordenação do Núcleo do Sinproesemma, ocorrida em 21 de março, o desconforto se instalou entre os profissionais da Educação. Segundo eles, a nova coordenação estaria utilizando a instituição para promover politicamente algumas figuras do cenário político local, o que contraria o Art. 1º do estatuto do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão.
O incômodo estaria relacionado à crescente presença de políticos e pré-candidatos do município na sede do núcleo. Um deles, inclusive, foi apresentado pela coordenadora Marilúcia Tavares Carvalhal como “assessor para assuntos dos precatórios” (Foto).
O suposto assessor é HaymirNishimura, ex-vereador “tampão”, empresário, contador e membro do grupo político da Vice-prefeita Alexsandra Viana e do ex-prefeito Mazinho Leite. Segundo informações, o empresário também é pré-candidato e participa ativamente dos grupos de WhatsApp, onde faz críticas contundentes à atual gestão municipal através deáudios.
– O que diz o Sinproesemma
Segundo a coordenação, a entidade não possuía conhecimento das práticas adotadas pelo núcleo de Cândido Mendes e que tais condutas contrariam as diretrizes da instituição.
Eles afirmam que todo o assessoramento é fornecido pelo próprio SINPROESEMMA e que tal indivíduo não possui o credenciamento e o aval para assessorar o núcleo local.
Além dos prints da presença do suposto “assessor”, também circulam nas redes sociais um vídeo que mostra claramente a saída do presidente da Câmara, Nilton Nascimento, que é investigado por crimes que envolvem a prática de condutas ilícitas com menores.
Conforme apuração, além do presidente da Casa legislativa, a presença de outros vereadores se tornou frequente, como é o caso dos vereadores Pereira Filho, Sababa Filho e Eniedes Costa. Segundo os próprios sindicalizados, isso aponta para o uso da instituição para fins partidários.
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