fev
2025
Promotor de Justiça “matou dois coelhos de uma cajadada só”, em São Mateus e Cantanhede
Titular da Promotoria de Cantanhede aproveitou logística do Ministério Público e da Polícia Civil para deflagrar duas operações no mesmo dia, intituladas “São Francisco de Assis” e “Câmara Limpa”.

Operação Maat foi liderada pelo justiça Márcio Antônio Alves de Oliveira…
O promotor de justiça Márcio Antônio Alves de Oliveira, titular da Promotoria de Justiça de Cantanhede, aproveitou a logística do Ministério Público e o da Polícia Civil do Estado do Maranhão para deflagar nesta terça-feira (18) duas operações no mesmo dia, ambas, desdobramentos da Operação Maat, intituladas “São Francisco de Assis” no município de São Mateus e “Câmara Limpa”, no município de Cantanhede.
Os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça resultaram na prisão de quatro acusados.
– Operação São Francisco de Assis

“Ronaldo Colibri” e seu filho Ronald foram presos no bojo da Operação São Francisco de Assis.
A primeira fase, intitulada São Francisco de Assis, resultou nas prisões de Renildo Ferreira Rocha, mais conhecido como “Ronaldo Colibri”, Ronald de Sousa Rocha e Laiane Tereza Rocha Saraiva. Eles são acusados de reter documentos e cartões de benefícios dos aposentados e cobrar, em média, juros mensais de 60% do dinheiro das vítimas até o pagamento completo do débito.
“Eles pegavam o cartão de benefício da pessoa junto com a senha, como garantia do pagamento. Um exemplo é de uma senhora de 77 anos que tinha que se deslocar andando para receber o que sobrava do benefício retido pelos acusados, já que eles tinham a posse do cartão”, afirmou o promotor de justiça Márcio Antônio Alves de Oliveira.
– Operação Câmara Limpa

O contador Luís Gustavo Chuva Candeira foi preso e o ex-vereador Edmilson Marques dos Santos, o “Peroba”, de colocar tornozeleira eletrônica.
Na fase da Operação Maat, denominada Câmara Limpa, foi cumprido o mandado de prisão contra Luís Gustavo Chuva Candeira e de monitoramento eletrônico de Edmilson Marques dos Santos, mais conhecido como “Peroba”. Eles são acusados pela prática de atos ilícitos firmados com a Câmara Municipal de Cantanhede no exercício de 2021.
“No decorrer da investigação, o Ministério Público constatou que o ex-presidente da Câmara Municipal se associou a um empresário e contratou empresas que não prestaram serviços, mas recebiam os pagamentos. Em um dos contratos, um aparelho de som foi alugado, mas a sede do Poder Legislativo já contava com aparelhagem própria. Isso foi confirmado não apenas pelos depoimentos de testemunhas, mas com um vídeo publicado na internet”, explicou o promotor de justiça.
As decisões foram expedidas pelos juízes Geovane da Silva Santos e Bruna Fernanda Oliveira da Costa (titular da comarca de Cantanhede). A operação contou com o apoio da Polícia Civil e do Centro Tático Aéreo (CTA).
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